miércoles, 17 de noviembre de 2010

Breve cronica do (re) encontro possivel

Ele a olhou. Ela o viu. Ainda não era hora.
15 dias depois seria.
 Comer, conversar, estranhar, escutar e admirar. Foram alguns dos verbos que conjugaram naquele dia.
Logo mais a respiração, o olhar, o toque e por fim... O inicio.
Assistiram outro casal na tela grande e de alguma forma se viram sem se verem nas imagens de uma mulher forte e de um homem talentoso.
Os dias que se seguiram foram feitos de beleza.
Eram tantas as descobertas. Novos sons, cores e sabores que encontravam um no outro.
Desvendavam assim coisas sobre si mesmos.
Dividiram os sonhos, planos, desejos. O futuro.
 Dividiram o tempo, foram 30 dias.
A separação anunciada se faria real.
O que assustava não era so a distancia entre eles, o ou o Atlântico que os separaria, mas o tempo que os afastava do reencontro
Como saberiam o que esperar no fim? .
Essa historia não é sobre duas pessoas, é sobre o tempo.
Quão rápido pode surgir algo tão definitivo? Quanto tempo estamos dispostos a esperar por algo que durará muito mais tempo?
O tempo que investimos.
O tempo que desperdiçamos
O tempo que afinal não nos pertence...

3 comentarios:

  1. Beleza, se é pra me fazer chorar como num dia assim, de hoje e sempre, cumpriu...
    Lindo...

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  2. Lindo e triste.
    Se algum dia alguém escrevesse algo assim pra mim, eu voltaria correndo. rsrs.

    O tempo não nos pertence, mas nos pertence a decisão do que fazer no seu transcurso.
    Curta o seu tempo espanhol. O tempo não pára, nem volta.
    Beijocas

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  3. Ah, o tempo...
    Precisamos de tempo para conhecer as pessoas que nos fazem. Desejamos? Até quando?
    A dor da distância nos faz mais sensíveis. Você está mais sensível e mais perto. Obrigada.
    Tais

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